• Licitação do BB coloca Nacional e Nova na frente da fase técnica

    Banco do Brasil

    EM PRIMEIRA MÃO – Entre as 18 agências que apresentaram propostas para disputar os R$ 750 milhões da verba de publicidade do Banco do Brasil, saíram na frente Nacional, Nova, WMcCann e Lew’Lara.

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    Como o edital prevê a contratação de até quatro, elas já garantem a vantagem na disputa, dependendo agora de toda a fase burocrática, como propostas de preço e habilitação de documentos para serem oficializadas no atendimento à estatal.

    E como todos os envelopes — de acordo com as novas regras de licitação federal — serão abertos no decorrer desta quarta-feira, 29/05, tudo pode ainda mudar.

    Além daquelas quatro, entraram na briga AT (antiga Art & Traço), Artplan, DeBrito, DPZ, E3, FBiz, Fields, Heads, Lew’Lara, Mene Portella, Nacional, Nova, Publicis e WMcCann.

    Quando destacamos no título apenas duas, foi por conta da última licitação, em 2018 (veja link no rodapé), quando, a despeito de o edital falar em o banco contratar “até” quatro agências, na hora de anunciar as vencedoras, a ata final registou a vitória de apenas duas: WMcCann e Lew’Lara/TBWA.

    Esta concorrência atual, chamada de Licitação Eletrônica nº 2023/04275 (8558) – DISEC (veja aqui em Licitações-E 1029702), na verdade, está atrasadíssima, visto que deveria ter sido decidida até 2023, dentro do limite normal de cinco anos, pelo poder público, para a duração de contratos com fornecedores. Até por conta disso, tanto WMcCann quanto Lew’Lara receberam o beneficio de renovações emergenciais.

    Aqui estão as notas finais concedidas na primeira fase, referente à avaliação técnica.

    # AGÊNCIA Total
    Nacional 90,00
    Nova 89,50
    WMcCann 84,42
    Lew’Lara 83,67
    Artplan 69,00
    Heads 66,92
    FBiz 65,50
    Publicis 64,83
    E3 61,00
    10º Fields 360 60,17
    11º DeBrito 59,67
    12º Mene Portella 55,25
    13º A&T 52,00
    14º DPZ 34,75

    As agências que ficaram com nota abaixo de 80 foram consideradas desclassificadas, o que, praticamente as retira da disputa.

    Ou seja, apenas problemas de habilitação poderiam tirar Nacional, Nova, WMcCann e Lew’Lara de administrar os R$ 750 milhões da publicidade do banco.

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    Marcio Ehrlich

    Jornalista, publicitário e ator eventual. Escreve sobre publicidade desde 15 de julho de 1977, com passagens por jornais, revistas, rádios e tvs como Tribuna da Imprensa, O Globo, Última Hora, Jornal do Commercio, Monitor Mercantil, Rádio JB, Rádio Tupi FM, TV S e TV E.

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